Fibrilação atrial
Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009)
Editor
Participantes
Leandro Ioschpe Zimerman
Guilherme Fenelon, Martino Martinelli Filho
Adalberto Lorga Filho, André D’Ávila, Ângelo de Paola, Ayrton K. Peres, Dalmo Moreira, Eduardo Saad, Eduardo Sosa,
Eduardo Sternick, Epotamênides Maria Good God, Francisco Darrieux, José Carlos Pachón, Julio Cesar de Oliveira,
Luis Beck da Silva, Luiz Magalhães, Marcelo Montera, Marcio Fagundes, Márcio A. Silva, Maurício Scanavacca, Ricardo
Alkimin, Sérgio Rassi, Washington Maciel
Coordenadores
Coordenador de Normatizações e Diretrizes da SBC
Cesar Grupi, Jacob Atié
Jadelson Pinheiro de Andrade
Co-Editores
Referência
Esta diretriz deverá ser citada como: Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq Bras Cardiol 2009;92(6 supl.1):1-39
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Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial (2009)
Definição, classificação, aspectos epidemiológicos e fisiopatologia
A Fibrilação Atrial
(FA) é uma arritmia supraventricular em que ocorre uma completa desorganização na atividade elétrica atrial, fazendo com que os átrios percam sua capacidade de contração, não gerando sístole atrial.
Ao ECG, a ausência de despolarização atrial organizada reflete-se com a substituição das ondas
P, por um tremor de alta frequência da linha de base que varia em sua forma e amplitude.
A atual classificação proposta é: inicial, paroxística, persistente e permanente (Fig. 1).
Outra classificação de grande importância para a prevenção de tromboembolismo é em relação ao início da arritmia (> ou < 48 horas). Considera-se que em até 48 horas do início de um episódio de FA, o risco de tromboembolismo é significativamente menor do que após 48 horas.
A FA está associada a aumento do risco de acidente vascular encefálico (AVE),
insuficiência