ArritmiasCard 2011 2
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁDISCIPLINA DE CARDIOLOGIA
ARRITMIAS CARDÍACAS
PARTE II
Murilo Guérios Bittencourt
2011
Fibrilação Atrial
É muito comum
Etiologia
Valvopatia mitral
H.A.
Cardiopatia isquêmica
Tireotoxicose
Pode ocorrer em pessoas normais
Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vêzes/minuto, como conseqüências:
Perda da contração atrial (DC 20%)
Formação de trombos atriais embolias sistêmicas e pulmonares
Fibrilação Atrial
Diagnóstico clínico
Por uma complicação
Descompensação de uma ICC
Embolias
Palpitações
Assintomático
Exame físico
Ritmo cardíaco irregular
FC variável
Déficit de pulso (depende da FC)
Desaparece a onda A do pulso venoso
Fibrilação Atrial
Diagnóstico Eletrocardiográfico
Ausência da onda P
Presença de onda f (geralmente em V1 )
Espaços R-R variáveis
QRS normal
Características da Fibrilação Atrial
DETECÇÃO
INICIAL
PAROXÍSTICA
PERSISTENTE
Resolução expontânea (Sem resolução expontânea) (geralmente < de 24 horas) PERMANENTE*
*CARDIOVERSÃO
CARDIOVERSÃO MAL
SUCEDIDA OU NÃO
REALIZADA
Princípios do Tratamento da Fibrilação Atrial
Arritmia embolígena
A reversão da arritmia pode deslocar um trombo
Só tentar reversão após anticoagular por 40 dias ou com ausência de trombo no ecocardiograma transesofágico
Nas primeiras horas (24-48) de instalação da arritmia o risco embolígeno é pequeno
O uso contínuo de anticoagulantes é obrigatório
Pode-se reverter FA aguda sem anticoagular previamente
Na dúvida se FA é aguda CONSIDERÁ-LA CRÔNICA
Tratamento da
Fibrilação Atrial
FIBRILAÇÃO ATRIAL AGUDA (↓ 48 de início)
Há instabilidade hemodonâmica, isquemia miocárdica ou congestão pulmonar?
SIM → CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
NÃO → O OBJETIVO INICIAL É O
CONTROLE DA F.C. (Betabloqueadores ou Diltiazen e posterior cardioversão
Tratamento da
Fibrilação Atrial
FIBRILAÇÃO ATRIAL DE MAIS DE 48 HS OU
DE TEMPO INDETERMINADO
Anticoagulação com Wararin por 3