Feridas Cirúrgicas
Keles Regina Delmonico
Lisiane Pereira Martins
Rubiane Rodrigues
RESUMO: O Presente estudo teve como objetivo analisar a literatura que descreve o conceito e aspectos do tratamento da ferida cirúrgica, identificando a importância da intervenção de enfermagem neste processo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na base de dados Google Acadêmico. Com as publicações pesquisadas, podemos concluir que o papel do enfermeiro frente ás feridas cirúrgicas destaca-se não apenas pela avaliação e execução dos curativos, mas pela supervisão e capacitação da equipe de enfermagem, além da elaboração de protocolos atualizados cientificamente.
DESCRITORES: Ferida Cirúrgica, Cuidados de Enfermagem, Enfermagem em Centro Cirúrgico.
INTRODUÇÃO
Ferida é definida como rupturas causadas na pele, em maior ou menor extensão em qualquer parte da pele, mucosa ou órgão. (Mavioso, 2003) Sua classificação constitui importante forma de sistematização, necessária para o processo de avaliação e registro. Sendo assim, as feridas podem ser classificadas, em agudas e crônicas e de acordo com o tempo de reparação tissular. As feridas agudas são originadas de cirurgias ou traumas e a reparação ocorre em tempo adequado, sem complicações. As feridas crônicas são aquelas que não são reparadas em tempo esperado e apresentam agravos. (Blanes, 2004)
No Brasil, as feridas acometem grande parte da população, determinando um alto índice de alterações tissulares, constituindo um agravo público. Porém, não há evidência estatística, devido á falta de registro nos atendimentos de feridas. (MS, 2002)
O profissional de enfermagem possui um papel fundamental no tratamento de feridas, uma vez que mantém maior contato com o paciente, acompanha a evolução da lesão, orienta e executa os curativos. Além disso, detém competência técnico–científica em virtude da sua formação