Ferida Operatoria
Dentro do complexo mundo das cirurgias a enfermagem, que deve estar presente em todas as fases do processo, desde o pré-operatório até o pós-operatório tardio, presta uma assistência pessoa a pessoa implementando ações planejadas e humanizadas utilizando-se de conhecimento científico especifico na área, ou seja, realizando sistematização da assistência.
A sistematização da assistência de enfermagem implica na utilização de uma metodologia de trabalho, qualquer que seja o referencial teórico utilizado, e requer do enfermeiro interesse em conhecer o paciente como indivíduo, utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas. (MORAES; PENICHE, 2003) Noronha e Araujo já em 1998 afirmavam que essa sistematização das ações de enfermagem contribuí para o registro e documentação de ocorrências e procedimentos realizados pelos diversos integrantes da profissão, para a análise quantitativa e qualitativa do cuidado prestado e, para o reconhecimento social do enfermeiro. E só em 21 de janeiro de 2000 que o COFEn torna obrigatória a normatização a implementação da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) nas instituições de saúde, considerando-a como atividade privativa do enfermeiro.
No período pós-operatório, que compreende o momento em que o paciente sai da sala de operações até o retorno às suas atividades normais, a enfermeira tem papel fundamental na reabilitação e cuidado deste paciente, ele deverá ser monitorado com cautela prevenindo complicações e zelando por sua segurança. Esse período tem duração é variável, pois depende do tipo de intervenção cirúrgica e das condições fisiológicas do paciente. Na clinica cirúrgica local onde acontece pós-operatório mediato que se inicia após as primeiras 24 horas e se desenvolve por um período variável até o dia da alta hospitalar,