Fenomenologia Existencial
Pensamento dicotómico “tudo-ou-nada”: Refere-se à tendência para avaliar as situações de forma extrema, tipo preto ou branco. Por exemplo, uma doente com cancro da mama pensava que apesar da mastectomia ter corrido bem, tinha sido um insucesso por se ter baseado na probabilidade de a cirurgia a deixar totalmente recuperada, sem qualquer tipo de limitações físicas, caso contrário, não valeria a pena. Esta forma de avaliação é irrealista porque na saúde as coisas nem sempre funcionam em termos de dois pólos opostos: morrer ou ficar como novo! Muitas vezes a pessoa fica melhor a seguir a um tratamento, o que não significa que regresse à situação anterior à doença. Exemplo: “Ou este tratamento me deixa sem qualquer mazela física ou então não vale a pena!” “Durante o internamento, ou tenho sorte e as colegas da enfermaria são simpáticas, ou então vai ser horrível e vou-me sentir muito mal.”
Exemplo de caso: Podíamos relatar o caso de uma mulher de 35 anos, casada, mãe de dois filhos e em tratamento proveniente de um câncer de mama. Ela relata que o tratamento não é eficaz, que seus filhos e seu marido nunca a ajudam, que ela nunca será bonita igual antes.
3-a) Não, pelo contrário, sempre vai me deixar pra baixo b) Algumas vezes pode ser que sim, mas outras não. c) Eu pararia de ver apenas as coisas negativas, poderia colaborar mais para o meu tratamento e ter uma melhor relação com minha família
6- Que eu nunca vou conseguir, que ninguém nunca me ajuda, que eu