Fenomenologia - existencial na saúde publica
| |Grupo UNIASSELVI/ FAMEG |
| |FAMEG – FACULDADE METROPOLITANA DE GUARAMIRIM |
Fenomenologia-Existencial na Saúde Pública
Gilmar Gentil Farias
Gisele Marques
Katia Regina Schneider
Resumo
O artigo propõe-se refletir na Fenomenologia-Existencial, como um método de “Humanizar” a Saúde Pública. Iniciamos com o conceito e surgimento da fenomenologia-existencial, que veio contrariar a ciência positivista, ciência esta que predomina o saber contemporâneo, inclusive na saúde. Discorremos também sobre projetos do Governo nacional de Humanização da Saúde Pública bem como a própria Constituição Nacional e o Sistema Único de Saúde, que alegam ser a saúde integral um direito de todos. Com base nisso explanamos pensamentos de alguns autores fenomenólogos-existenciais, com o intuito de mostrar o quanto o método fenomenológico- existencial se adequa há humanização da Saúde Pública.
Palavras-Chave: Fenomenologia-Existencial, Humanização, Saúde.
Introdução
O termo fenomenologia segundo MARTINS (1984) deriva dos vocábulos gregos phainómenon, “aquilo que aparece” e logos, “conhecimento, estudo”. Portanto, na sua origem etimológica, fenomenologia quer dizer o estudo daquilo que aparece, nem mais, nem menos. Foi com Franz Brentano (século XIX), e um pouco mais tarde com Edmund Husserl (1859-1938), que o termo fenomenologia passa a adquirir maior densidade filosófica e a designar uma forma de perceber a realidade. Surgiu como uma critica ao positivismo. O termo Positivismo provém do latim “positum” que significa posto, colocado. O positivismo tem este nome porque ele pressupõe que a realidade é o que está aí,