Análise fenomenológica
A METAMORFOSE
Aluna: BIANCA GIACOMEL VIERO
Professor: Elbio
Caxias do Sul, 04 de novembro de 2011
DOENÇA MENTAL
Nas antigas civilizações a doença mental não era dizimada, uma vez que vivia-se em harmonia com as natureza, sem grandes problemas existenciais, onde o maior medo dos indivíduos era o castigo divino ou ostracismo (medo de ser expulso da sua cidade). Viviam coletivamente dentro de suas normas e tradições com obediência. Tinham referenciais estáveis para a identidade dos sujeitos, e seus comportamentos eram fundados na tradição histórica. As doenças mentais mais conhecidas na antiguidade foram a epilepsia, a mania e a melancolia. Os “loucos” dessa época eram tratados com total descaso, muitas vezes eram colocados em naus. As Naus de Loucos eram embarcações que transportavam os insanos em uma viagem pelos mares. Esse costume estava ligado à prática comum do “escorraçamento” do louco, assim, eram expulsos de suas cidades, algumas vezes sob pedradas ou bastonadas, ou simplesmente deixados a vagar pelos campos, outras vezes, ainda, eram entregues a marinheiros ou mercadores para que fossem levados para longe de sua vila de origem.
No século XVIII inicia a Revolução Industrial na Inglaterra, expandindo-se pelo mundo no século XIX. A revolução consistia em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. A máquina foi superando o trabalho humano e uma nova relação entre capital e trabalho se impôs. O capitalismo torna-se o sistema econômico vigente e com ele a vida em sociedade ganha complexidade, e ideia de um progresso linear, a compreensão do mundo a partir de verdades absolutas e a padronização do conhecimento e da produção gera uma mudança nas relações sociais, familiares e econômicas. O homem fica alienado, o medo do desemprego e a exploração da mão-de-obra pode gerar estresse, angústia, depressão, agressividade, abrindo espaços para problemas psicológicos mais