Análise Fenomenológica do Filme "Minha vida sem mim"
Tema Proposto: Utilizar as idéias de Heidegger para desenvolver uma reflexão sobre o filme “Minha Vida Sem Mim”
Dados do Filme
Filme: “Minha Vida Sem Mim”
Direção de Isabel Coixet
Ano: 2003
Sinopse:
Ann (Sarah Polley) é uma jovem de 23 anos, que foi mãe aos 17 anos e vive com o marido Don (Scott Speedman) que está desempregado e suas duas filhas em um trailer no quintal da casa da mãe (Debbie Harry) que está sempre dizendo que ela é uma fracassada. Ann trabalha como faxineira, à noite, em uma Universidade e sua melhor amiga Laurie (Amanda Plummer) uma extrovertida companheira de trabalho.
Quando começa a sentir enjôos e ter desmaios freqüentes vai ao médico pensando estar novamente grávida, mas é surpreendida com a notícia de que tem um tumor maligno e, por ser muito jovem, não há possibilidade de cura, já que o tumor se alastrou por todo o corpo. O medico diz que só lhe resta dois meses de vida.
Ann decide enfrentar sozinha a proximidade da morte e aproveitar o tempo que lhe resta preparando a sua vida pós morte e a imaginar como será a sua vida sem ela. Elabora uma lista de “coisas a fazer antes de morrer”, lista essa que inclui, entre outras coisas, transar com outro homem para ver como é, dizer o que pensa sobre as pessoas, arranjar uma nova mulher para o marido e gravar mensagens de aniversário para as filhas até elas completarem 18 anos.
No desenrolar do filme, Ann continua cuidando da casa, das filhas, do marido, lembra do pai que está na cadeia e a quem ela não vê há 10 anos e, ao mesmo tempo, vai realizando as “tarefas” a que se propôs. Conhece um homem que se apaixona por ela (Mark Ruffalo) e inicia com ele uma relação de paixão e amizade, mas durante todo o filme a sua morte continua presente em tudo que faz.
Análise Fenomenológica
O que a fenomenologia entende do homem no mundo é que o mundo não é igual para todos. Cada um tem o seu próprio mundo e vê o mundo do seu próprio modo.