A HISTÓRIA DO RADIOJORNALISMO NO BRASIL
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RADIO DÉCADA DE 30Nessa época o rádio poderia vir a se tornar um perigoso veículo de comunicação, de divulgação dos acontecimentos e de propaganda contra o poder estabelecido. O governo limitou as sociedades civis a transmitirem uma programação com fins educativos, científicos de benefício público, proibida a propagação de notícias internas de caráter político.
Em São Paulo, as eleições de 1930 já contavam com a presença efetiva do rádio. A Rádio Educadora Paulista tinha entre seus associados Júlio Prestes, candidato à presidência da República. Esquecendo seus princípios educativos, a emissora fez efetiva campanha para o candidato paulista. Dentro da Rádio não se falava em Getúlio Vargas, candidato da Aliança Liberal, pois isso era proibido.
Com a Revolução Constitucionalista de 1932, São Paulo vivenciou “uma verdadeira guerra no ar” entre as emissoras paulistas e cariocas. As rádios Philips, do Rio de Janeiro, e Record, de São Paulo, realizavam transmissões conjuntas, tornando-se inimigas e veiculo revolucionário.
As diversas transformações do rádio começaram na década de 30. I Decreto 21.111 de 1º de março de 1932 autorizava que 10% da programação do rádio deveriam ser comerciais, gerando grande competição entre os possuidores dos receptores.
No Brasil, as primeiras transmissões AM surgiram com a emissora de Roquette-Pinto, que em 1923 fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Em 1936 a rádio transformou-se em Rádio Ministério da Educação, que propaga o ensino à distância. As frequências AM foram fundamentais na vida do brasileiro em meados do século XX. As rádios de longo alcance, como a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, a Super Rádio Tupi e a Rádio Record, que atingiam quase 100% do território nacional ajudaram a propagar os times cariocas e paulistas de futebol por todo o Brasil.
Em 1936, durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas, nasce a Rádio Nacional, no Rio de Janeiro. Durante a repressão getulista, torna-se a voz do governo, que deve