Relação que os usuários de crack têm com o espaço da cracolândia
CURSO DE PSICOLOGIA, SEGUNDO SEMESTRE.
PROFESSOR MS. SILVÉRIO KARWOWSKI.
ANTONIA LUCIVÂNIA AZEVEDO CHAVES - 20121000100
VANESSA FONTENELE MAGALHÃES - 2012100022
“RELAÇÃO QUE OS USUÁRIOS DE CRACK TÊM COM O ESPAÇO DA ‘CRACOLÂNDIA’, NO CENTRO DE SÃO PAULO”.
SOBRAL-CE, 13 DE DEZEMBRO DE 2012
TEMA
“Relação que os usuários de crack têm com o espaço da ‘Cracolândia’, no Centro de São Paulo”, este é o tema a ser tratado no trabalho de curso.
INTRODUÇÃO
Segundo Yolanda Cintrão (P.9; 1993).
“... o enfoque fenomenológico é aquele que abarca o ser humano em sua totalidade, abrangendo, por exemplo, a tristeza e a alegria, a angústia e tranquilidade como polos que se articulam numa única estrutura e cuja vivência dá a cada um dos extremos, aparentemente opostos o seu real significado.”
As oposições citadas pela autora nos permite perceber o sentido da existência das sensações, que por sua vez fazem parte das vivências humanas e, não sentir os lados opostos dos sentimentos poderá dificultar a visão da realidade, transformando-a em unilateral. Dentro do enfoque fenomenológico, que é um pouco abstrato, esta a ligação deste com a psicologia que nortearão este projeto de pesquisa.
A ideia de se pesquisar o significado e significante de espaço para os usuários de drogas do centro de São Paulo (Bairro da Luz), conhecido como Cracolândia, iniciou ao ler um artigo intitulado por: “Tornar-se ‘nóia’: trajetória e sofrimento social nos ‘usos de crack’ no centro de São Paulo”, dos autoresBruno Ramos Gomes e Rubens de Camargo Ferreira Adorno, cuja publicação ocorreu na Etnográfica, uma revista eletrônica.
O que chamou a atenção para este trabalho, e não outro foi o período de contato que um dos pesquisadores, Bruno Ramos Gomes, obteve com os usuários de drogas da “Cracolândia”. Pois este acompanhou as vivências dessas pessoas durante cinco anos, momento em que trabalhava em uma ONG como agente social, e decidiu tornar esses fatos,