Atendimento Psicológico em Instituições: da tradição à fenomenologia existencial
Texto: Atendimento Psicológico em Instituições: da tradição à fenomenologia existencial
Referência bibliográfica: Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 12, n. 3, p. 883-896, 2012.
Autora: Juliana Vendruscolo - Docente na Universidade de Ribeirão Preto e na
Universidade Paulista.
Resenha
O artigo “Atendimento Psicológico em Instituições: da tradição à fenomenologia existencial” da autora Juliana Vendruscolo, faz parte da investigação sobre a inserção do psicologo no território institucional e hospitalar de saúde. A partir da história da psicologia e da inserção do psicólogo em novos territórios um importante campo de debate foi aberto. O artigo tem como objetivo apresentar nomenclaturas que diferenciem algumas modalidades de atendimento psicológico, utilizadas em instituições, e desconstruir tal concepção presente na tradição da psicologia científica. O artigo citado apresenta um caso que foi discutido a partir da questão norteadora (não formulada aos participantes) “Como se dá a relação terapêutica?". A autora chega a conclusão de que no âmbito clínico ou institucional a relação terapêutica pode ser concebida apenas pela pré-ocupação por anteposição libertadora. Sendo assim, não haveria necessidade de classificar e diferenciar técnicas para especificar as modalidades de atendimento psicológico possíveis no cenário atual.
Inicialmente, a autora expõe que a psicologia traz em sua história, um percurso de discursões geradas em torno da necessidade de sua classificação. O percurso da história da psicologia e a tentativa de tentar delimitar o lugar dela como ciência, continua sendo trilhado na atualidade, simultaneamente às delimitações da psicologia em diferentes áreas de atuação. A profissão do psicólogo foi regulamentada em 1960 e já nessa época já existia a atividade do psicólogo no âmbito hospitalar.
A autora destaca que há 20 anos surgiu o SUS e a saúde mental, que constitucionalmente integra a saúde, deveria ser