Feminismo no Brasil
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
O Feminismo no Brasil
TOSCANO, Moema; Goldemberg, Mirian. A revolução das mulheres: um balanço do feminismo no Brasil. Rio de Janeiro,
1992.
Feminismo no Brasil
“[...] entre nós o movimento feminista se apresentou, desde o início, como um reflexo do que acontecia nas sociedades industrializadas [...] mas teve, ao mesmo tempo, componentes que eram só nossos” (p. 25)
Primeiro momento do feminismo no Brasil
(1920)
Reivindicação pelo direito ao voto
Bandeira típica da classe média e da burguesia
Entre o final do segundo Império e a Primeira Grande
Guerra tem-se a intensificação das relações internacionais e o grande fluxo migratório do Velho Continente ao Brasil.
Bertha Lutz cria, em 1929, a Liga pela Emancipação
Feminina;
Resistência do Congresso quanto ao voto feminino,
temendo-se a extinção da família.
Direito ao voto feminino (1932);
Legislação trabalhista de proteção ao trabalho feminino
(1932 e 1943);
Surgimento de algumas organizações, tais como a Cruzada
Feminista Brasileira, a Obra da Fraternidade da Mulher
Brasileira, entre outras .
Primeiro momento do feminismo
Não revolucionário
As lutas restringiam-se à conquista de novos espaços no mercado e à igualdade entre homem e mulher
A sexualidade feminina era considerada tabu.
“As resistências ao feminismo foram agravadas
pelo radicalismo [...] da luta das mulheres nos países mais avançados”(p. 29)
Marco do radicalismo
Queima dos sutiãs
Anos 70 = reviravolta no movimento feminista
Passagem do sufragismo para questionamentos mais abrangentes
O eixo das lutas passa a ser a questão da relação homem-mulher e a necessidade de reformulação dos padrões sexuais vigentes
Maior expressão cultural dos ideais feministas no
Brasil.
Com a Ditadura Militar as mulheres se inserem na luta contra o