Feminismo no brasil
No começo do século XX, com todo o desenvolvimento capitalista e as revoluções industriais, houve uma intensificação do uso da mão-de-obra feminina, porém as mulheres tinham que trabalhar o dobro da jornada dos homens, o que despertou uma série de manifestações entre as mulheres. Foi publicado num jornal anarquista um manifesto de operárias tecelãs em 1906, no qual elas pediam ajuda de outras mulheres e de seus pais para conseguirem jornadas justas de trabalho. Elas se afirmam como o sexo frágil que trabalham mais que os homens, correndo o risco de prejudicarem a saúde e a maternidade, assumindo o título que lhes era dado e aproveitando para assim protestar contra a exploração que estas eram sujeitadas, provando assim não ser o sexo tão fraco como era dito pelos machistas da época.
A zoóloga e ativista Bertha Maria Júlia Lutz se destacou por lutar intensamente pelos direitos da mulher, como o direito ao voto e ao trabalho, e consegue ser a primeira mulher a fazer parte do funcionalismo público.Ela integrou a delegação brasileira que representava o Brasil no Conselho Feminino Internacional da Organização do Trabalho em 1919, além de dirigir a Federação Brasileira para o Progresso Feminino que tinha como principais objetivos promover a educação da mulher, garantir os direitos trabalhistas e políticos e prepará-las para o exercício inteligente desses direitos. Este ultimo objetivo sendo essencial para exercer o papel de cidadã completa sabiamente, para despertar uma mudança em toda a sociedade, e isso perdura até os dias atuais, onde as mulheres possuem um maior nível de instrução que os homens.
No ano de 1927, as