Brinquedoteca Hospitalar
PAULA, Ercília M. A. Teixeira de; FOLTRAN, Elenice Parise, Brinquedoteca Hospitalar: Direito das crianças e adolescentes hospitalizados, Artigo, Revista Conexão UEPG, Ponta Grossa, v.3, p.22-25, 2007.
Por Galvão, Andréa.
A implantação de brinquedotecas em hospitais vem se tornando uma realidade no Brasil, mostrando-se forte aliada na recuperação de pacientes, promovendo bem estar físico e social dentro do ambiente hospitalar.
As crianças ou adolescentes, quando internados, sofrem mudanças no curso do seu desenvolvimento e em sua leitura de mundo. O brincar e o rir são essenciais à saúde física, emocional e intelectual de todo o ser humano e, usufruindo dos benefícios que a atividade lúdica proporciona, os pacientes diminuem o estresse da internação e fazem uma reciclagem emocional. Em um ambiente hospitalar mais acolhedor, reinventam sua realidade, mergulhando em um universo de novas possibilidades.
Na literatura é possível encontrar diferentes concepções sobre a importância da brinquedoteca e do brincar para o desenvolvimento humano e infantil, apresentando-se, portanto, como uma opção significativa para atender essa demanda.
Diante disso, profissionais do Hospital da cidade de Ponta Grossa firmaram uma parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, (UEPG/PR), para a implantação e operacionalização do projeto de criação da brinquedoteca do hospital. Inaugurada em 2006, se caracteriza como um espaço onde as crianças e os adolescentes internados, os acompanhantes e a equipe possam brincar livre, espontânea e criativamente.
Este trabalho, regulamentado pela lei Nº 11.104 que obriga a instalação de brinquedotecas nos hospitais, é atual e necessário para o bem estar daqueles que estiverem internados, tratando-se de um espaço lúdico, terapêutico e político, pois além de garantir o direito da criança poder brincar e se divertir, também permite a construção da cidadania, por meio do aprendizado do cuidado com o acervo de materiais, com a