fedon
Neste diálogo, Sócrates discute a natureza da vida após a morte em seu último dia antes de ser executado bebendo cicuta. Sócrates foi preso e condenado à morte por um júri ateniense por não acreditar nos deuses do Estado e de supostamente corromper a juventude da cidade. O diálogo é contado a partir da perspectiva de um dos alunos de Sócrates, Fédon de Elis. Tendo estado presente no leito de morte de Sócrates, Fédon relata o diálogo desde aquele dia para Equécrates, um filósofo de Pitágoras. Ao envolver-se na dialética com um grupo de amigos de Sócrates, incluindo os tebanos Cebes e Símias, Sócrates explora vários argumentos a favor da imortalidade da alma, a fim de mostrar que existe vida após a morte e que a alma vai existir depois dela. Fédon conta que, após a discussão, ele e os outros ficaram lá para testemunhar a morte de Sócrates.
Na ocasião de sua morte, segundo Fédon, estavam Apolodoro, Critobulo e seu pai, Hermógenes, Epígenes, Ésquines, Antístenes, Ctesipo de Peânia, Menexeno, Símias o Tebano, Cebes, Fedondes, Euclides e Terpsião, além de outros. Segundo Fédon, Platão se encontrava doente.4
O mais importante a se lembrar, antes de iniciar a leitura do diálogo, é que este é um diálogo que não pertence à "fase socrática" de Platão, (divisão utilizada por alguns Filósofos). Sendo assim, ele estaria apenas usando a imagem do mestre para "divulgar" seu próprio projeto