Farmacologia da histamina
Farmacologia da Histamina
April W. Armstrong e Joseph C. Kvedar
Introdução
Caso
Fisiologia da Histamina
Síntese, Armazenamento e Liberação da Histamina
Ações da Histamina
Receptores de Histamina
Fisiopatologia
Manifestações Clínicas da Fisiopatologia da Histamina
Histamina e Anafilaxia
Classes e Agentes Farmacológicos
Anti-Histamínicos H1
Mecanismo de Ação
Classificação dos Anti-Histamínicos H1 de Primeira e de Segunda
Gerações
Efeitos Farmacológicos e Usos Clínicos
Farmacocinética
Efeitos Adversos
Outros Anti-Histamínicos
Conclusão e Perspectivas Futuras
Leituras Sugeridas
INTRODUÇÃO
n 3. Por que a difenidramina provoca sonolência? n 4. Por que a loratadina não causa sonolência?
A histamina é uma amina biogênica encontrada em numerosos tecidos. Trata-se de um autacóide — isto é, uma molécula secretada localmente para aumentar ou diminuir a atividade das células adjacentes. A histamina é um importante mediador dos processos inflamatórios: desempenha também funções significativas na regulação da secreção de ácido gástrico e na neurotransmissão. O conhecimento das diversas ações da histamina levou ao desenvolvimento de vários agentes farmacológicos importantes, que regulam os efeitos da histamina nos estados patológicos. Este capítulo trata das ações farmacológicas dos anti-histamínicos H1; os anti-histamínicos H2 são discutidos no Cap. 45. n Caso
Ellen, uma estudante de 16 anos de nível secundário, sofre de rinite alérgica. No início da primavera, ela vem apresentando rinorréia, prurido dos olhos e espirros. Para aliviar esses sintomas, ela vem fazendo uso de um anti-histamínico de venda livre, a difenidramina.
Todavia, sente-se incomodada com os efeitos desagradáveis que acompanham a medicação antialérgica. Toda vez que toma esse anti-histamínico, Ellen sente-se sonolenta e com a boca seca. Decide então marcar uma consulta com o médico, que, após realizar testes para alergia, aconselha a tomar loratadina.