Resumo fisio
Departamento de Ciências Florestais – ESALQ/USP
LCF 324 – Fisiologia das Árvores
B. Crescimento Vegetativo
1. Propagação a) Semente; estrutura e composição; germinação e desenvolvimento da muda; controle ambiental; processo de germinação e padrões de germinação e de desenvolvimento da muda.
A semente provém da fecundação, ou seja, do encontro do grão de pólen com o pistilo, estes grão por sua vez trazidos pelo vento (Anemófila), insetos (Entomófila), Aves (Ornitófila), etc.
As coníferas possuem a semente nua, não há formação do fruto, as folhas carpelares não se fecham, o que protege a semente é um corpo lignificado envolvendo-a, geralmente estas sementes são aladas, facilitando assim a dispersão.
Nas Angiospermas as folhas carpelares se fecham e a semente é envolvida pelo fruto, este é resultado do desenvolvimento das paredes do ovário da flor após a fecundação.
Quanto à estrutura da semente há autores, como Carneiro, 1977, que caracterizam essa estrutura em duas partes:
- Tegumento;
- Amêndoa. (Embrião e Endosperma) Para Napier, 1985, a estrutura da semente é caracterizada por duas partes:
- Embrião;
- Endosperma;
- Tegumento (Epispermo).
Tegumento:
O tegumento protege a semente, funcionando como uma espécie de casca. Sua porção mais externa é denominada de testa e a camada mais interna de tegma.
A função do tegumento tem como caráter principal proteger o embrião de danos mecânicos (quedas), ataques de fungos, bactérias e insetos, facilitar a sua dispersão e principalmente criar condições para que o embrião permaneça latente até encontrar as condições ideais para germinar.
Endosperma:
É o tecido onde se encontram as substâncias de reserva, que serão necessárias quando acontecer o processo de germinação. O tamanho do endosperma está inversamente relacionado ao tamanho do embrião, quanto maior o endosperma, menor o embrião e vice-versa, chegando em alguns casos em que o embrião