Resumo fisio
Bibliografia:
1- Embriologia e teratologia humanas, O’Rahilly e Müller, 3ª edição, 2005;
2- Anatomia orientada para a clínica, Keith Moore, 4ª edição, Guanabara Koogan;
3- Fisiologia, Linda Constanzo, 3ª edição; Fisiologia, Berne e Levy, 5ª edição, 2004;
4- Semiologia médica, Porto, 6ª edição, 2009;
5- Semiologia médica, Porto, 6ª edição, 2009;
Objetivo 1 - Descrever a embriologia do sistema cardiovascular:
O sistema cardiovascular deriva principalmente das seguintes estruturas: mesoderma esplâncnico, mesoderma paraxial e lateral e células da crista neural. O surgimento do coração começa com a formação de um par de canais endoteliais, os cordões angioblásticos. Esses cordões se canalizam, formando os tubos endocárdicos do coração, que se fundem formando o coração tubular. O endoderma parece induzir na formação inicial do coração. Há três veias que drenam para o coração: veias vitelinas (pobres em O2), veias umbilicais (trazem sangue bem oxigenado) e veias cardinais (trazem sangue pouco oxigenado do corpo do embrião). As veias vitelinas drenam do saco vitelino para o seio venoso. Forma a veia porta hepática. Com o desenvolvimento do fígado, as veias umbilicais perdem a ligação direta com o coração e chegam ao fígado. A transformação é a seguinte:
1) A veia umbilical direita e a parte caudada da veia umbilical esquerda, entre o fígado e o seio venoso degeneram;
2) A parte caudal do restante da veia umbilical esquerda se torna a veia umbilical;
3) Um ducto venoso se forma dentro do fígado e une a veia umbilical com a veia cava inferior. Isso faz com que a passagem pelo fígado seja rápida, sem passar pelos capilares. As veias cardinais anterior e posterior drenam a região cefálica e caudal do embrião respectivamente. Elas se juntam para formar a veia cardinal comum, que cai no seio venoso. As veias cardinais anterior se anastomosam e, posteriormente, formarão a veia braquiocefálica. A