Fantasia e Realidade
Thais de, MOURA¹
Vanessa, VILCZAK²
Eliana, SUTIL³
Orientadora: Mônica, BARBOSA
O presente trabalho foi elaborado com base no filme “O Labirinto do Fauno”, que relata a dificuldade de uma garotinha em separar o que é real e o imaginário. Tivemos como objetivo mostrar queas emoções do indivíduo, os pensamentos, comportamentos estão ligados ao mundo em que vive e a genética de cada um, criando um mundo ligado à história de sua vida, sendo resultado das experiências. Freud fala sobre a criação de um Eu no bebê depende decisivamente da maneira como a mãe lida com ele, o que por sua vez depende decisivamente da maneira como ela lida com sua própria psique, com seu próprio Eu. A função do Eu é dar sentido ao que ocorre à psique inserida num corpo e num sistema de relações com os outros seres humanos. A descoberta da fantasia por Freud funda a noção de realidade psíquica, a fantasia confunde-se com a própria realidade. Com bases em pesquisas em Lacan, quando analisava Freud, readquire a noção da realidade para salientar o seu estudo real. Para Lacan, “a fantasia é a própria realidade psíquica”. Fantasia é tudo que no lugar de um objeto real, o eu instala um objeto fantasiado, como se, para deter o ímpeto da pulsão sexual o eu encontrasse a pulsão energizando-a com a ilusão de um objeto fantasiado. A fantasia ganha espaço sendo conhecida como um desejo, uma ilusão. A fantasia é posta como uma autodefesa falta de afeto produzindo sintomas difíceis de decifrar, a intensidade da fantasia vai variar de acordo com que a pessoa esta vivendo ou sentindo. Sendo assim a fantasia vem na vontade de fugir da verdade, sendo essa uma verdade parcial de um desejo inconsciente. O estudo e análise da fantasia diferem das ciências exatas, que têm uma fórmula para desvendá-la, é algo que depende de muitas interpretações para solucioná-la. O real puro é impossível, só existe realidade no sentido daquilo que sob o real construímos encenações para o nosso cotidiano.