familia
Sociedade Educação e vida moral.
O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? Somos nós que fazemos a hora? Ou a hora já vem marcada, pela sociedade em que vivemos? O que, a final, o sistema os obriga a fazer em nossas vidas? Qual a nossa margem de manobra? Qual o tamanho da nossa liberdade?
Data dos primeiros esforços dos fundadores da sociologia como disciplina com pretensões científicas a dificuldade em lidar com essa tensão existente entre, de um lado, a possibilidade de ver a sociedade como uma estrutura com poder de coerção e de determinação sobre as ações individuais e, de outro, a de ver o indivíduo como agente criador e transformador da vida coletiva.
A Sociologia diante da necessidade de demarcar um espaço próprio dentro do campo científico demarcou, por um lado, uma visão na qual alguns se empenharam em demonstrar a existência plena de uma vida coletiva, com alma própria, acima e fora das mentes dos indivíduos. Outros pensaram em tratar a ação individual como ponto de partida para o entendimento da realidade social e, colocaram a ênfase não no peso da coletividade sobre os homens, mas na capacidade dos homens de forjar a sociedade a partir de suas relações uns com os outros.
É provável que todos tivessem razão. Como pensar a história humana sem resgatar a biografia dos homens? Como escrever uma biografia sem considerar a sociedade e o momento histórico em que o biografado viveu? A sociedade faz o homem na mesma medida em que o homem faz a sociedade. Os homens criam o mundo social em que vivem – de onde mais ele viria? E ao mesmo tempo esse mundo criado sobrevive ao tempo de vida de cada indivíduo, influenciando os modos de vida das gerações seguintes.
DURKHEIM EO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
Educar é conservar? Ou revolucionar? Educar é tirar a venda dos olhos ou impedir que o excesso de luz nos deixe cegos? Educar é preparar para a vida? Então, para qual vida?
Fortemente influenciado pelo cientificismo do século XIX, principalmente