Fabula Kafka
Docente:Dalva de Souza Lobo – DCH
Discentes: Amanda de Oliveira Valadares – 201420721
Ana Júllya Meireles – 201411168
Carolina Souza Freitas – 201420733
Paula Neves – 201420738
Pedro Henrique Carvalho – 201420748
Vitor Fernandes – 201420722
Levando a discussão para o lado social,podemos interpretar a argumentação proposta através das ideias de Émile Durckeim. O primeiro argumento proposto para culpar o rato,que representa o homem,foi:O rato se deixa prender aos muros.Propomos que o muro seja o fato social,que pode ser definido segundo as próprias palavras de Durckeim como: “É fato social toda maneira de fazer,fixada ou não,susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior,ou ainda toda maneira de fazer que é GERAL na extensão de uma sociedade dada e,ao mesmo tempo,possui uma existência própria INDEPENDENTE de suas manifestações individuais.”
Com base nessa definição,observamos que o fato social tem um poder COERCITIVO,ou seja,é imposto aos homens e controla suas ações.Também é considerado exterior ao indivíduo,pois nasce na sociedade e é definido por coletividades de gerações passadas.Logo,é passado de família para família e a criação de todos é baseadas no que ele diz,sem ser dada uma opção de escolha.As conseqüências da negação dos fatos social são trágicas,podendo ser consideradas como punições que vão desde a práticas preconceituosas até a pena de morte,dependendo da sociedade.
Com isso provamos que o rato não se deixou prender pelos muros,ele foi preso sem seu consentimento assim como todos nós. O segundo argumento utilizado pela defesa do gato foi que o rato se mostra INCAPAZ de perceber saídas e completa que ele optou por não querer mudar.Observamos uma contradição nessa acusação: Como uma pessoa pode ser culpada por ser incapaz de achar uma solução para seu próprio problema?Se o rato tivesse a consciência de sua própria situação,o caso seria diferente,além do que o roedor não