Exploradores
Introdução: Aproximadamente no ano de 4.299, em Commonwhealt, cinco membros de uma sociedade espeliológica amadora, resolvem fazer uma expedição em uma caverna de rocha calcária em um lugar ermo. Ao chegarem a um determinado ponto do interior daquela caverna, houve um desmoronamento, que bloqueou a saída dos elementos. Quando sua família se deu conta da demora no retorno dos espeliólogos, encaminharam-se à instituição da qual eles faziam parte, no afã de encontrá-los. Ao chegarem na sede da sociedade, contataram um dos diretores, que verificou, perante algumas anotações ali deixadas, que eles haviam se encaminhado àquela localidade. A equipe de resgate foi chamada para averiguar o que teria acontecido com os cinco homens, já que seu retorno não havia sido percebido. Descobriu-se, então, o que se sucedera aos pobres amadores: Estavam presos e incomunicáveis em uma rocha que, pelas suas características químicas, não possuía provisões naturais, assim como água, vegetais ou animais. Foram contratadas algumas firmas, no intuito de salvar desafortunados esploradores, para que imediatamente desobstruíssem aquele que seria o único contato com o mundo exterior. Porém, a granulometria da rocha calcária é precária e, constantemente, suscetível à todo tipo de deslize de partes à ela integrante. No trabalho de salvamento, em determinada circunstância, a equipe de resgate que havia sido contratada sofreu uma baixa de dez bravos homens, que tentavam liberar a entrada da caverna, em virtude movimento brusco de terra, que os soterrou, tirando-lhes a vida. Ao chegarem ao vigésimo dia a equipe de salvamento conseguiu contato com os enclausurados, através de um rádio transistorizado, que os indivíduos transportavam consigo. Entretanto, tal aparato radiofônico, pouca carga tinha em suas baterias, abreviando a possibilidade de tempo de conversação com o mundo exterior. Havia-se, portanto, estabelecido apenas um breve