EXISTENCIAL
O amor para o existencialismo se difere de outros princípios filosóficos como,sobretudo do humanismo, que acredita que o amor é um meio pelo qual o indivíduo se identifica com o gênero, deixando de ser o intelecto para ser algo predominado pela empatia ou por alguma emoção mais forte.
Segundo Mareei e Jaspers, o amor é uma relação pessoal entre dois seres concretos, não podendo haver relação pessoal entre um ser humano individual e a abstração da humanidade. Logo, a pessoa ao se sacrificar em nome da humanidade, mostra sua incapacidade de amor pessoal. Comungando com os humanistas, o amor universal depende de algum tipo de identificação com os outros, e aceitar o outro como semelhante é algo muito difícil de ser vivenciado e dimensionado.
O amor deve ser considerado um processo dialético, uma entrega onde as pessoas amam para serem amadas, e isso exclui as formas de entrega em que não existe simetria e troca.
Para outros, o amor é o próprio sentido da vida, pois afirmam que a vida existe a partir do amor e que apenas este, da luz e cor à própria existência. O amor como forma de renúncia e entrega que gratifica as atribulações da vida.
As diversas definições dadas ao amor fazem com que muitas vezes alguns atos consistam em ser chamados de amor, se distanciando dos fatos. E também determinados envolvimentos afetivos, ao serem chamados de amor perdem sua essência.
No entanto, o amor é o que se sente diante duma intensa emoção até fatigar, ao contrário do que se define e se conceitua pela razão.
O amor não existe como valor absoluto ou fenômeno real, o amor se existente, é sentido de forma única e finita. “Amor é um sorriso de criança com seu olhar de esperança; é o trem que parte ruma ao desconhecido, levando sonhos e ilusões daqueles que ficam e daqueles que vão. É o nada e o tudo, mas nunca o princípio sempre o fim”.
Segundo Sartre, algumas atitudes humanas, como o desejo físico, a indiferença e o amor, é de forma ou de outra, alguma