psicologia existencial
Não elaborou uma psicologia sistemática, pois se preocupava em construir uma antropologia filosófica e personalista; busca demonstrar que as emoções contêm uma estrutura essencial que as relaciona com o significado e o valor;
GABRIEL MARCEL
A primeira fonte do pensamento de Marcel é sua própria existência; A distinção entre Ser (être) e Ter (avoir) é fundamental na ontologia de Marcel:
Ter diz respeito a coisas que me são externas e que de mim não dependem, embora eu seja proprietário das mesmas e possa delas dispor. Já o Ser, para Marcel, é aquilo que oferece resistência a uma analise exaustiva orientada para os dados da experiência, pois do Ser não há experiência alguma.
O problema é algo com que nos encontramos, que nos corta o passo. Está inteiro diante de mim. Ao contrário, o Mistério é algo em que estou metido, cuja essência, por conseguinte, é não estar inteiro diante de mim. Deus de Marcel, por assim dizer, não é nem um objeto suscetível de demonstração objetiva (racionalismo) nem uma mera função (subjetivismo), mas “o Indemonstrável Absoluto”.
JEAN-PAUL SARTRE
Para ele, a consciência está encarnada no mundo; A liberdade não depende apenas da dos outros, mas de outras determinações, daí a explicação para materialismo histórico.
Escolhendo sua ação, o homem se escolhe a si mesmo, mas não escolhe sua existência, que já lhe vem concedida e é requisito de sua escolha, daqui surge a famosa máxima existencialista: a existência precede a essência.
Em 1964, rejeitou o Prêmio Nobel de literatura para não “deixar-se recuperar pelo sistema”.
MAURICE MERLAU-PONTY
Para ele, o comportamento é uma Gestalt ou forma que engloba fenômenos internos e externos, consciência e movimento. A base do conhecimento está, portanto, na capacidade de perceber o que nos cerca, o que implica também o processo de dar significado ao que foi captado pelos sentidos, para que se possam realizar as necessárias conexões entre os objetos perceptíveis, o que