Existêncial
Aline
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Resumo
O presente artigo tem como objetivo estabelecer um diálogo entre as diversas possibilidades de escolhas e a liberdade do ser. Abordará um atendimento psicoterapêutico na disciplina de Estágio Supervisionado VII-A para ilustra a teoria.
Palavra Chave: Angústia; atendimento; outro; terapeuta
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Quando se pensa em liberdade a primeira frase que vem a mente é “o homem está condenado a ser livre”, ou seja, ele é responsável pela ação e pela omissão. Para Sartre (1997) em O ser e o Nada, "nenhum estado de fato, qualquer que seja a estrutura (política ou econômica da sociedade, "estado" psicológico, etc.,) é capaz de motivar por si qualquer ato"(Sartre, 1997, p.539). Portanto, você não fica livre da responsabilidade só porque escolheu não escolher. A escolha e a não escolha são atos desencadeados por você. Sartre defende que o homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Somos inteiramente responsáveis por nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Para Sartre, nossas escolhas são direcionadas por aquilo que nos aparenta ser o bem, mais especificamente por um engajamento naquilo que aparenta ser o bem e assim tendo consciência de si mesmo.
Para ilustrar a teoria existencial sobre liberdade, abordar-se-á o atendimento clínico realizado por uma estagiária de psicologia do Centro Universitário Newton Paiva, com intuito de assinalar a teoria com a prática dentro da clínica.
Para tanto, identifica-se a cliente como T. T tem 49 anos, divorciada, funcionária pública, tem duas filhas e procura a clinica com a queixa que deseja mudar sua postura em relação as filhas e aos colegas de trabalho. “Antes eu me deixava ser pisada por todos, não agüento mais” (sic), nota-se que nesta frase a cliente mostra uma angustia em sua relação