Psicoterapia existencial
Pensando assim, o Psicoterapeuta Existencial acredita que seu cliente é capaz de fazer escolhas diferentes das que usualmente faz e com isto administrar mudanças em sua vida. No entanto, para isto ele terá queescolher escolher, escolher sair da zona de conforto, sair do mundo das idéias e por em prática seus projetos, arriscar-se, e o Psicoterapeuta ajuda-o neste processo. É uma relação terapeutica onde responsabilidade compartilhada, de interação empática e constante.
Esta visão de homem, básica para a Psicologia Existencial, tem suas origens nas correntes Filosóficas Fenomenológico-Existenciais de: Kierkegaard, Nietzche, Husserl, Heidegger, Sartre e Merlou-Ponty. Estes filósofos, discutindo temas como, liberdade, consciência, conhecimento, significado, responsabilidade, solidão e angústia, estabeleceram o pano de fundo que permitiu aos psicólogos buscarem formas de atuaçãopsicoterápica tendo o homem como centro, em seus aspectos essenciais e existenciais, buscando condições para o auto-conhecimento, amadurecimento, desenvolvimento e mudança.
Binswanger, Van den Berg, Rollo May, Boss, Frankl e Rogers, constituem a assim chamada ‘3ª Força em Psicologia’, distinguindo-se da Psicanálise e da Psicologia Comportamental. Nem todos estes autores pensam e agem da mesma forma e, na verdade, podem ser reunidos em subgrupos, considerados ‘humanistas’, ‘fenomenológicos’, existenciais’, etc., mas refletem em seu trabalho a influência dos filósofos citados.
Dizer que o homem é livre para escolher não significa que suas possibilidades de escolha são ilimitadas. O campo existencial do indivíduo marca limites: a cultura em que vive, suas condições biopsicossociais, história