Psicoterapia de grupo na abordagem fenomenológico–existencial
Na psicoterapia existencial enfatizam-se as dimensões históricas e de projeto e a responsabilidade individual na construção do seu-mundo, visa à mudança e a autonomia pessoal (TEIXEIRA, 2006, pg.289). Diante da afirmação de que todas as abordagens são igualmente úteis, Rosenbaum (1996) destaca que existem diferenças reais entre as abordagens. Mudança denota tornar-se diferente e essa é a meta de uma abordagem existencial, uma psicoterapia que seja eficaz, que indique confiança, esperança, forneça estímulo para o crescimento continuado, muito tempo depois de a experiência terapêutica ter acabado.
A psicoterapia existencial trata-se de facilitar ao indivíduo o desenvolvimento de maior autenticidade em relação a si, assim também uma maior abertura de suas perspectivas e do mundo e, ainda, ajudar a clarificar como é que poderá agir no futuro de forma mais significativa. Possuindo como centro a responsabilidade da liberdade de escolha do indivíduo. A palavra-chave para isso seria construção, uma vez que se trata de desafiar o indivíduo a ser construtor da sua existência (TEIXEIRA, 2006).
Os clínicos têm uma responsabilidade ética de defender as terapias efetivas, desestigmatizar a terapia de grupo, instruindo o público, construindo clínicas fortes que defendem a efetividade da terapia de grupo (YALOM e LESZCZ, 2006). Responsabilidade essa que, desde a parte acadêmica, deve ser treinada, difundindo e fazendo com que acadêmicos iniciantes se interessem e experimente.
Apresenta-se este trabalho para a disciplina de Estágio Específico I, como condição obrigatória e nele abordam-se temas como: psicoterapia de grupo, seu surgimento histórico com os principais teóricos, passos para a criação do grupo, a psicoterapia com