Introdução à psicoterapia humanista existencial
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Psicologia – Noite – 9º Período
Disciplina: Psicoterapia Humanista existencial | |
Introdução à Psicoterapia Existencial
A psicoterapia existencial como modelo terapêutico advém da influência da fenomenologia com o existencialismo. Esta, sendo nomeada como um dos métodos da relação interpessoal e de análise psicológica, cuja finalidade é possibilitar ao cliente um auto-conhecimento e independência psicológica para que possa tomar consciência de si e das suas escolhas, possibilitando assumir com liberdade a sua existência, sendo assim, ajudá-lo ao crescimento pessoal, de modo que, possa vivenciá-la com escolhas mais autênticas e significativas, facilitando a auto-consciência, a auto-compreensão e a auto-determinação. Deste encontro fenomenológico-existencial de muitos métodos e teorias de intervenção, possibilitou a classificação de dois grupos: a psicologia experiencial – como o sujeito lida com as mudanças vivenciais na atualidade, objetivando o crescimento pessoal através da conscientização e concretização de suas potencialidades, proporcionando auto-descobrir-se. Já a psicoterapia existencial, tem o enfoque na existência histórica da construção que o sujeito faz de seu mundo, visando que o mesmo tome responsabilidade pelas escolhas e as conseqüências que as mesmas podem causar na sua vida, possibilitando vislumbrar mudança e autonomia pessoal. A psicologia existencial tem como parâmetro, a existência individual, o estar-no-mundo com toda a complexidade do existir, sendo foco principal, o sujeito e a relação que ele estabelece com meio em que vive, ou seja, como ele lida com a ansiedade resultante da complexidade do existir – frustrações, inseguranças, em contrapartida, a consciência da esperança, envolvendo a liberdade de poder escolher, e se auto-realizar. Quando essa relação desenvolve algum tipo de perturbação mental, esta é vista como dificuldade que o indivíduo tem de fazer escolhas