Fissao nuclear
Fissão Nuclear – Histórico Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de pesquisadores tentaram obter novos elementos químicos com número atómico superior a 92, bombardeando urânio com neutrões térmicos. De tal operação resultaram núcleos radioactivos cujo número de protões superava (Z=92) o dos elementos que se encontravam em estado natural. A estes elementos artificiais chamaram-se transurânideos. Os resultados do bombardeamento do urânio por neutrões teve resultados complicados e enigmáticos. Em 1934 Fermi e os seus colaboradores efectuaram alguns estudos que só viriam a ser intrepertados uns anos depois. Em Janeiro de 1939, os químicos alemães Otto Hahn (1879-1968) e Fritz Strassmann (1902-1980), baseando-se no trabalho da física austríaca Lise Meitner (1878-1968) anunciaram (publicando um artigo na revista Naturwissenschaften) uma sensacional descoberta de importantes consequências: numa amostra de urânio irradiada por neutrões encontraram amostras de Bário, Lantânio e Crípton, cuja origem se encontrava na fraguementação dos núcleos de urânio. Tal descoberta permitiu concluir que os núcleos de urânio se tinham fissionado e nos meses que se seguiram, este processo passou a ser mais bem compreendido e chamado de fissão nuclear.
|[pic] |[pic] |[pic] |[pic] |
|Fermi |Otto Hahn |Fritz Strassmann |Lise Meitner |
A primeira grande utilização da fissão nuclear ocorreu a 16 de Julho de 1945 no Novo México (USA), onde foi testada a primeira bomba atómica. Posteriormente e após a Segunda Grande Guerra foram mobilizados esforços para promover um processo que utilizasse a fissão nuclear para fins pacíficos. Em 1955 o submarino norte americano “Nautilus” viajou mais de 90 000 quilometros alimentado por uma simples ampola de urânio do