EXERCÍCIOS FÍSICOS EM ALTAS TEMPERATURAS
Josué da S. Rocha, Universidade Estadual de Goiás
Introdução: A prática de exercícios físicos em ambientes quentes promovem aumento na concentração sanguínea de lactato altas temperaturas teciduais induzem alterações estruturais e funcionais nas proteínas celulares envolvidas no transporte eletrolítico por meio da membrana celular e do retículo sarcoplasmático e durante a respiração mitocondrial, antecipando a fadiga muscular com a redução da performance atlética. Objetivos: Esclarecer para atletas de alto nível, profissionais da área e sociedade em geral os riscos e benefícios e consequências do exercício físico praticado em altas temperaturas. Metodologia: Revisão bibliográfica, análise de artigos científicos, livros e revistas com abordagem do tema. Resultados: Durante a prática do exercício físico em altas temperaturas, a pele compete com os músculos ativos por parte do débito cardíaco limitado. O exercício contínuo em um ambiente quente/ úmido representa um desafio particularmente estressante para a manutenção da temperatura corporal normal e a homeostase dos fluidos. O exercício prolongado em um ambiente quente resulta em um aumento da temperatura corporal que pode levar a hipertermia. Esta pode diminuir diretamente o desempenho físico devido ao comprometimento do sistema nervoso central. Especificamente, a hipertermia pode atuar sobre o sistema nervoso central reduzindo o controle mental para o desenvolvimento motor. O exercício no calor é limitado quando a freqüência cardíaca do indivíduo aproxima-se do nível máximo, especialmente quando ele não é treinado ou não está aclimatizado ao calor. Curiosamente, o fluxo sanguíneo para os músculos em atividade é satisfatoriamente mantido, mesmo em casos de elevadas temperaturas centrais, a menos que haja desidratação significativa. Conclusão: Apesar das defesas do corpo contra o superaquecimento, a excessiva produção de calor pelos músculos ativos, o calor