HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
HIDRATAÇÃO NO ESPORTE
Acadêmicas: Andressa Hartmann e Sandra München
Professora: Ana Flávia Furian
Santa Maria
Dezembro de 2013
INTRODUÇÃO
Por um grande período ao longo do século XX, a restrição de líquido durante a atividade física era associada ao ganho de desempenho pelo atleta, sendo preconizada a não ingestão de água ou de qualquer outro tipo de líquido durante treinos e competições. Esse pensamento era baseado em observações de que os grandes atletas terminavam as provas, muitas vezes vitoriosos, apresentando uma temperatura corporal acima de 40ºC e no pensamento de que a ingestão de líquido pudesse trazer desconfortos gastrintestinais para os atletas.
Porém, nos últimos 30 anos, os profissionais da saúde têm destacado a importância da ingestão de líquidos antes, durante e após a realização do exercício físico.
Os militares foram os primeiros a reconhecer a importância da reposição de líquidos no desempenho físico, baseados na observação de que batalhas eram decididas de acordo com a disponibilidade ou não de água para os soldados. Isto ficou claro quando a desidratação causou a morte de centenas de soldados em 1967, durante a “Guerra dos Seis Dias”, entre Egito e Israel.
Embora a necessidade de reposição hídrica fora alvo de atenção entre os militares, a hidratação hídrica somente recebeu a devida importância e reconhecimento no campo da ciência do exercício e desempenho humano anos mais tarde. Porém, hoje em dia, a hidratação no esporte é um tema amplamente reconhecido e estudado, propiciando diversos benefícios para o desempenho de atletas e praticantes de atividade física nas mais diversas modalidades.
DESENVOLVIMENTO
A estabilização da temperatura corporal e o controle da glicemia são pontos fundamentais que devem ser controlados quando se trata de equilíbrio homeostático. Quando um deles ou ambos chegam a níveis