Exclusão e inclusão
É fato ressaltar que há tempos não remotos as pessoas portadoras de deficiência sofriam preconceitos e até mesmo a exclusão da grande maioria da sociedade. Isso acontecia porque muitos tinham uma visão patológica da pessoa que apresentava deficiência consequentemente promovendo o desprezo e separação desse indivíduo dos demais.
Sob essa ótica na maior parte da história da humanidade ser portador de deficiência simbolizava ser segregado tendo justificativa anomalia, incapacidade.
Na educação as coisas demoraram um pouco para acontecer, apesar da luta de muitos para que a palavra inclusão fosse parte integrante do mundo.
A partir da década de 90 começaram discussões a respeito do atendimento escolar. Essas discussões, políticas públicas e reformas educacionais geraram um novo modelo denominado inclusão escolar.
Esse modelo trouxe uma nova ideia: propiciar ao portador de deficiência a possibilidade de um convívio social pleno. A escola é fundamental não apenas para a formação intelectual. A escola é parte integrante da vida de todo ser humano, independente de credo, raça, condição social, etc.
Essa discussão traz opiniões diversas e até mesmo controversas. Não podemos esquecer que a deficiência, seja ela qual for, traz algum tipo de limitação, porém não incapacita seu portador. Cada um tem um tempo e um caminho para aprender. O difícil é contornar os desafios, equipar salas de escolas para recebê-los, capacitar profissionais para lidar com esses indivíduos.
O maior entrave ainda existe sempre sombra de dúvidas é o preconceito por parte de todos.
A sociedade discrimina, a família se envergonha e o deficiente se anula.
A principal mudança de comportamento deve ser de dentro para fora.
O poder público pode fazer muito mais. Infelizmente poucos se dedicam a lutar por causas como esta, a não ser, quando se depara de frente com uma situação dessas dentro de seu lar.
É importante ressaltar que nenhum de nós está livre de uma deficiência seja