Evolução sexual desde o autoerotismo ate a heterossexualidade
Durante o processo de evolução do auto-erotismo à heterossexualidade que acontece na adolescência é possível observar ao mesmo tempo atividades de caráter masturbatório, pois antes de iniciar sua vida sexual o adolescente passa por um processo de conhecimento do próprio corpo, e o início dos exercícios genitais que por sua vez é muito mais preparatória do que procriativa, que realmente só acontece de forma efetiva no começo da vida adulta que vem acompanhada da maturidade genital. Durante a fase de evolução da genitalidade que segue em conjunto com a sexualidade, como já ressaltamos o adolescente vive em constantes conflitos, e nesse período que ele fica confuso entre o querer o poder, ativando assim automaticamente seus mecanismos defesa. Conforme acontece os procedimentos de aceitação da genitalidade que segundo COSTA e LOPES (2001) são apenas os órgãos de reprodução, inicia-se a procura por um parceiro onde começa os contatos físicos, que são cada vez mais freqüentes e significativos dando caráter de mais importância para a vida sexual do adolescente. A partir deste momento começa a surgir o primeiro amor, que ocorre na adolescência e pode ou não ser correspondido, como por exemplo, quando a pessoa amada é idealizada, sendo um artista de televisão ou até mesmo um professor, que na verdade tem características do pai no caso de meninas, ou da mãe no caso de meninos, o qual o adolescente sustenta fantasias edípicas, que se desenvolvem quando a criança atinge o período sexual fálico.
Segundo Freud, a resolução do Complexo de Édipo é responsável pela inserção da criança na realidade, pela quebra das relações simbióticas, através do reconhecimento das interdições, ou seja, pelo reconhecimento do pai na relação. Ao elaborar-se o complexo de Édipo, no rapaz aparecem as idealizações do pai. Pode então se identificar com aspectos positivos como: superar o temor da castração,