EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE
Sabe-se que, os primeiros indícios de contabilização começaram aproximadamente há 2000 anos a.C., quando contavam, de forma rudimentar, seus rebanhos. De forma relativamente lenta houve evolução até a chegada das barganhas, onde se iniciou o inventário físico que se baseia nas anotações das obrigações, direitos e deveres. Posteriormente com o surgimento da moeda, o capitalismo, houve a necessidade de aperfeiçoar os instrumentos de avaliação da situação patrimonial à medida que as atividades foram se desenvolvendo em dimensões e em complexidade, dessa forma inicia-se o surgimento da profissão Contábil. Por volta do século XIII, inicia-se, na Itália, o desenvolvimento contábil propriamente dito, com um dos principais estudiosos, Luca Pacioli que escreveu detalhadamente o método contábil do inventário, que é utilizado até os dias atuais, tornando-o assim, o pai da contabilidade. Desde então, houve na Europa, muitos outros nomes famosos para a contribuição do estudo da contabilidade. Porém devido a inúmeros fatores os norte americanos obteve melhor aceitação devido ao seu embasamento sólido. Em 1930, com o surgimento do American Institute of Certified Public Accountants, teve importância decisiva no desenvolvimento da contabilidade e dos princípios contábeis, entre outras organizações que teve participação intensa nas discussões sobre princípios, procedimentos e normas de contabilidade.
Diante deste cenário Iudícibus (2010, p 18) diz “O domínio da escola italiana parece ter chegado a seu final (pelo menos até o momento), inclusive no Brasil, onde a Lei Societária por Ações é inspirada (na parte contábil) na doutrina norte americana.”
Atualmente com a IRFS (International Financial Reporting Standards) ou seja normas contábeis internacionais, houveram mudanças na Lei Societária como na Lei nº 11.638/07.
Lei nº 11.638/07
Iniciativa da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) com o Executivo, cujo objetivo é aumentar a clareza das