evolução histórica da contabilidade
As discussões mais antigas sobre economia datam da época antiga (e.g. a Arthashastra de Kautilya ou o Oeconomicus de Xenofonte). Desde então, até a revolução industrial, a economia não era uma disciplina separada mas uma parte da filosofia. Na Grécia Antiga, uma sociedade baseada na escravidão mas também um modelo de democracia em desenvolvimento e embrionário,1 o livro A República de Platão continha referências à especialização do trabalho e da produção. Mas foi seu pupilo Aristóteles que fez alguns dos argumentos mais familiares ainda nos discursos de hoje.
Idade média
Tomás de Aquino (1225-1274) foi um teólogo e escritor italiano sobre questões econômicas. Ele ensinou em Colônia e Paris, e foi parte de um grupo de estudiosos católicos conhecidos como os escolásticos, que mudaram o foco de suas investigações da teologia para os debates filosóficos e científicos. No tratado Suma Teológica, Aquino tratou do conceito de preço justo, que ele considerava necessário para a reprodução da ordem social. Tendo muitas semelhanças com o conceito moderno de equilíbrio de longo prazo, um preço justo deveria ser o suficiente para cobrir os custos de produção, incluindo a manutenção de um trabalhador e sua família. Ele argumentou que é imoral os vendedores elevarem seus preços, simplesmente porque os compradores estavam em necessidade premente de um produto.
Aquino discute uma série de temas no formato de perguntas e respostas, tratados substanciais que lidam com a teoria de Aristóteles. As Questões 77 e 78 dizem respeito a questões econômicas, principalmente as relacionadas com o que é um preço justo, e sobre a lealdade de um vendedor que distribui mercadorias com defeito. Aquino argumentou contra qualquer forma de trapaça e recomendou que a compensação sempre fosse paga na falta de um bom serviço. Enquanto as leis humanas não poderiam impor sanções para lidar com o injusto, a lei divina pode, em sua opinião. Um dos principais