Evolução dos sistemas operacionais
Inicialmente a partir da década de 40, ou seja, com a primeira geração de computadores, não havia muita necessidade de um SO padronizado, o uso de computadores era restrito a poucos profissionais trabalhando em aplicações militares, cientificas, matemáticas. A partir da década de 50 (1955-1965) os computadores foram desenvolvidos para atender as necessidades de um novo mercado: as empresas. O ambiente empresarial valorizava muito um equilíbrio entre os custos e os benefícios de um sistema. Os computadores ainda eram muito caros. O objetivo dos sistemas operacionais oriundos desse período limitava-se a auxiliar os programas nas operações de entrada e saída e na tradução nos programa-fonte, escritos em linguagem pouco evoluídas. Os programas ainda eram executados no modo serial em lotes, ou seja, um de cada vez. A partir da década de 60, houve um grande avanço no desenvolvimento de sistemas operacionais. Já encontramos tradutores simbólicos mais evoluídos, programas de serviços para transferência de informação entre periféricos e programas de controle de entrada saída, ou seja, os famosos IOCS (Input Ouput Control System). Nesse período passou-se a utilizar nos computadores a multiprogramação, ou seja, a ativação simultânea de vários programas que compartilham a capacidade de processamento de uma única CPU. Foram utilizados a partir da década de 70 tradutores de altíssimo rendimento permitindo utilização de linguagens de programação simbólica quase idêntica a linguagem normal utilizada pelo homem, estruturas modulares e operações padronizadas, com redução sensível do tempo gasto na programação bem como o tempo de aprendizagem de novas linguagens, distanciando gradativamente os programadores das complexidades internas do computador. Já os sistemas desenvolvidos na década de 80 produziram grande melhoria na relação custo/desempenho dos componentes de computação. O hardware tornou-se mais