Democracia participativa e estado democrático de direito
A construção do Estado Democrático de Direito foi obra há muito iniciada e que carrega consigo atribuições da evolução dos Estados. O seu desenvolvimento perpassa pelo pleno exercício da cidadania, conquistada por aqueles que se reconhecem na sociedade e têm plena consciência de seus direitos.
A cidadania a serviço da democracia. Uma democracia que se guia pela decisão das maiorias e observe as reivindicações das minorias, que tenha, além do caráter teórico, uma responsabilidade prática, a qual não se forma sem o incremento da capacidade intelectual do ser humano; uma democracia na qual haja participação efetiva dos cidadãos nos assuntos públicos e na realidade do país.
Para que haja uma participação ativa, é imprescindível que o Estado forneça uma educação de qualidade voltada à formação do cidadão que busca compreender qual é o seu lugar na sociedade em que está inserido em busca de um bem estar coletivo.
Possibilitar uma boa educação é o princípio fundamental para que se possa permitir a formação de uma consciência crítica, uma capacidade de indagação como instrumento de mudança da realidade questionada.
A reflexão nos levou à conclusão de que não existe verdadeiro Estado Democrático de Direito sem democracia participativa. Não são necessários somente a conquista de uma constituição e os direitos de que cada um desfruta. É preciso antes conhecê-los e, ainda mais, exercê-los.
Considerações sobre Conceito de Democracia e explanar histórico Assim como as várias formas e tendências de governo, a democracia sofreu progressos, influxos, recebeu marcas de certos períodos históricos, enfim, alterou-se. Desde a Antiguidade Clássica, especialmente entre os gregos, até a atual concepção política, a democracia vivenciou distintas conjunturas e foi interpretada de formas diferentes em uma mesma época1. Conclui-se, portanto, que as democracias estão sujeitas à diversificação, porque refletem a vida política, social e cultural de cada país, podendo ser o