Evolução da educação especial
Suas fases foram :
A fase da Separação praticava-se por duas vias: a aniquilação e a veneração. A aniquilação subsiste nas sociedades primitivas nas quais já havia poucos deficientes, sobretudo devido à falta de condições de subsistência. O cego, por exemplo, era considerado em algumas sociedades um espírito do mal e objeto de temor religioso. Pelo Contrário, em outras sociedades ele era divinizado, venerado porque se acreditava que ele possuía uma visão sobrenatural e uma capacidade de comunicar com os deuses.
A fase da Proteção e do direito à vida inicia-se a partir do momento em que o infanticídio deixa de ser permitido. Surgem instituições para dar apoio aos deficientes, nas quais se cuidava da sua alimentação e vestuário. Nesta altura, os deficientes eram considerados advogados (mediadores) poderosos junto do céu. Ainda nesta fase surgem as primeiras tentativas de educação por parte da Igreja, facto que abria já o caminho em direção à emancipação.
A fase da Emancipação diz respeito ao período da industrialização e do iluminismo. É uma época em que alguns deficientes conseguem destacar-se apesar das suas limitações. O interesse pela educação dos deficientes fez surgir algumas personalidades. Nesta fase surgiu também a ideia de que a deficiência mental seria hereditária, por isso havia a necessidade de as pessoas terem de se defender dos “males” que daí advinham. Este fato deu origem a uma onda de segregação e esterilização dos deficientes. Podemos dizer que esta fase caracterizou-se por um ensino em escolas. Nesta altura começa a fazer-se também a formação de professores e criam-se as primeiras Associações Profissionais.
Na fase da Integração surgem a Declaração dos Direitos da Criança, em 1921, e dos
Direitos Humanos, em 1948 e a Segunda Grande Guerra. Estes factos impulsionaram uma mudança de filosofia na EE que se caracterizou pelo paradigma da normalização. A segunda metade do século XX