evoluçao sindicalista no brasil
A centralização da economia brasileira no setor agrário no século XIX, sem dúvida, retardou o surgimento do movimento sindical no Brasil. o escravagismo dificultava o contato entre os trabalhadores, as desigualdades sociais demonstravam-se muito acentuadas neste período. O movimento revolucionário francês e a promulgação da Constituição Brasileira de 1824, propagaram-se algumas associações urbanas, que não encontravam qualquer amparo na sociedade agrária.. A Constituição Federal de 1891, que vinha inspirada no espírito liberal da Constituição dos Estados Unidos, possibilitou, em seu artigo 72, o direito à associação e reunião, de forma livre e sem armas, sem a intervenção da polícia Neste ritmo, as associações que representavam algumas categorias cresceram, no entanto, ao contrário do que dispunha o texto constitucional, estavam constantemente sujeitas às intervenções policiais. Esse quadro foi alterado com a chegada dos imigrantes italianos, que traziam consigo a doutrina do anarco-sindical. Esta doutrina já difundia, a resistência à classe patronal, ideias socialistas que predominavam na Europa, mas que foram de profunda importância para a organização sindical no Brasil. Assim, surgiram as ligas de resistência e uniões de operários, como das costureiras, dos trabalhadores gráficos, dos chapeleiros, dos trabalhadores em couro e madeira, que marcaram o início do século XX. Na Revolução de 1930, o Decreto nº 19.770/1931 regulamentou de forma detalhista a organização sindical. Neste decreto, encontramos as bases que permanecem até os dias de hoje, como por exemplo, unicidade sindical e o reconhecimento do Ministério do Trabalho para seu regular funcionamento. E o referido decreto previa um número mínimo de sócios para sua constituição. Os sindicatos, neste momento, sofriam a intervenção do Estado, que tratou de regular a atividade sindical, justamente para ter maior controle. E passou para o sindicato a função de colaborador do