Eutanásia - ativo e passivo
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8
1 INTRODUÇÃO
O termo eutanásia foi criado no século XVII, pelo filósofo inglês Francis Bacon. Deriva do grego eu (boa), thanatos (morte), podendo ser traduzido como “boa morte”, “morte apropriada”, “morte piedosa”, “morte benéfica”, fácil, crime caritativo, ou simplesmente, direito de matar. É uma prática que acompanha a humanidade há milhares de anos. Não é possível saber a data exata em que surgiu. O criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da seção paulista da OAB, afirma que a eutanásia era muito praticada na antiguidade, por povos considerados primitivos A nomenclatura eutanásia vem sendo utilizada como ação médica, que tem por finalidade abreviar a vida de pessoas. É a morte de pessoa que se encontra em grave sofrimento decorrente de doença, sem perspectiva de melhora, produzida por médico, com o consentimento daquela. A eutanásia propriamente dita é a promoção do óbito. É a conduta, por meio de ação ou omissão do médico, que emprega, ou omite meio eficiente para produzir a morte em paciente incurável e em estado de grave sofrimento, diferente ao curso natural, abreviando-lhe a vida. É aquele ato em virtude do qual uma pessoa dá morte a outra, enferma e parecendo incurável, ou a seres acidentados que sofrem dores cruéis. Há dois elementos envolvidos na eutanásia, que são a intenção e o efeito da ação. A intenção de realizar a eutanásia pode gerar uma ação, então tem-se a “eutanásia ativa”, ou a omissão, a não realização da ação que teria indicação terapêutica naquela circunstância – “eutanásia passiva” ou ortotanásia.
2 DESENVOLVIMENTO
A eutanásia levanta polêmica pelas mesmas razões que fazem do aborto um assunto de calorosos debates: porque ultrapassa a bioética, e também a moral de cada um. Não há consenso a respeito da validade da prática nem mesmo entre os médicos,