Teoria clássica da organização
A teoria neoclássica das organizações desenvolveu-se como uma reação às suposições estruturais e mecanicistas da teoria clássica da organização. Seu foco está nos aspectos humanos da organização: grupo informal, os padrões individuais de interação e a dinâmica da organização informal.
FUNCIONALISMO: O PONTO DE VISTA NEOCLÁSSICO & SISTEMAS
Os conceitos discutidos anteriormente com respeito a teoria clássica da organização foram modificados e não abandonados pelos neoclássicos. Por exemplo, o conceito de funcionalismo e a especialização do trabalho a que ele está associado foram modificados, para levar em consideração os sentimentos de grupo associados a essas funções. Exploraram-se problemas de conflitos intergrupais e, para superar esses problemas, propuseram-se meios baseados nas idéias de padrões de influência de grupo e nas posições de autoridade de membros individuais do grupo. O próprio conceito de autoridade foi modificado. A abordagem clássica à autoridade sugere que ela é dada à pessoa que ocupa uma posição particular, criada pela gerência superior, quando a autoridade associada a essa posição é estabelecida. Os neoclássicos, por sua vez, irão sugerir que a autoridade não pode ser arbitrariamente transferida, pela gerência superior, a uma posição particular e produzir resultados eficazes. Embora tal modificação da teoria clássica represente uma visão realista da dinâmica da organização, ela não é endereçada à questão mais fundamental: Deveria o funcionalismo ser substituído por uma construção alternativa que tivesse a capacidade inerente de integrar as atividades, em vez de separá-las, e reduzir com isso a causa fundamental dos conflitos intergrupais? Essa questão é levantada por aqueles que defendem uma abordagem de sistêmicas. A abordagem de sistemas oferece uma alternativa significante à teoria clássica, e não simplesmente uma modificação de interpretação, proposta pelos neoclássicos, que aceitam