Etica nos estadios
Talvez a manifestação mais expressiva da ética no futebol seja a introdução do “fairplay”. Fairplay significa “jogo limpo” e foi difundido pelo Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos Olímpicos modernos, a partir dos ideais aristocráticos ingleses de lealdade e honra. Bem, a partir dos elementos lealdade, honra e jogo limpo já dá para imaginarmos o que fairplay significa na prática: honestidade na execução da tarefa e respeito pelo adversário. Entregar a bola para o adversário, quando o juiz marca em prol do seu time, é um exemplo bastante comum da prática do fairplay em campo. Outro exemplo menos usual é o jogador assumir quando comete uma falta, pedindo desculpas para o adversário e ajudando-o a se levantar.
A ideia do fairplay é bastante bonita, pois procura tratar o esporte como uma prática lúdica, que remete ao prazer de jogar. No entanto, vivemos em mundo capitalista em que o dinheiro e a profissionalização norteiam essa prática. Você já deve ter ouvido seus pais ou avôs comentando que os jogadores de hoje não têm ética; que bons eram os de antigamente que não pensavam em dinheiro: gostavam de jogar e entravam em campo para ganhar. Ou ouvido sobre o caso do Garrincha que nem queria saber contra quem ele estava jogando. Histórias como essas eram muito comuns e cabiam naquele contexto histórico.
Hoje, com a extrema