Soren kiekegaard
Biografia
Victor Eremita, Johannes de Silentio, Constantin Constantio, Hilarius Bogbinder, Anti-Climacus. Por trás desses pseudônimos curiosos escondeu-se o grande filósofo Soren Kierkegaard. Conhecido por levar uma vida solitária e isolada, Soren Kierkegaard foi um dos fundadores da filosofia existencialista.
Filho de um próspero comerciante e de uma empregada doméstica, Kierkegaard recebeu desde cedo formação religiosa luterana. Em 1830, ingressou no curso de teologia e filosofia da Universidade de Copenhague, interrompido com a morte de seu pai, em 1838.
Antes, em 1837, conheceu Regine Olsen, com quem viveu uma história fabulosa. Logo após tê-la pedido em casamento, Kierkegaard desistiu de casar-se. Para justificar o rompimento, elaborou um complexo conjunto de razões, que incluíam suas crises depressivas e um histórico familiar de infortúnios e desgraças. Com o pretenso objetivo de salvar a reputação de Regine, fez com que parecesse à sociedade ter sido ela a romper o noivado. Fugiu então para Berlim, na Alemanha, onde passou seis meses.
Descobriu mais tarde que Regine casara-se com o alto funcionário Johan Frederik Schlegel, mais tarde nomeado governador das Índias Dinamarquesas Ocidentais (atualmente território de Ilhas Virgens).
Em 1841, Soren Kierkegaard concluiu o curso universitário com uma tese sobre o filósofo grego Sócrates, intitulada "Sobre o Conceito de Ironia".
A partir daí, Kierkegaard tornou-se um filósofo e um escritor prolífico. Escreveu centenas de textos, a maioria ensaios, sobre variados assuntos, entre os quais ataques à filosofia de G. W. F. Hegel e escritos sobre ética, estética e política.
Entre seus primeiros escritos estão "Temor e Tremor", "A Repetição" e "A Alternativa". O pensamento de Soren Kierkegaard não foi sistematizado numa grande obra, mas disseminou-se num grande conjunto de prefácios, ensaios, sátiras, novelas, resenhas e sermões.
Em meados da década de 1850, Kierkegaard