etica no serviço social
ETAPA 1- A PERCEPÇÃO DO ASSISTENTE SOCIALACERCA DO RACISMO INSTITUCIONAL
RESUMO
O objetivo deste trabalho é investigar como se dá o processo de manutenção do racismo institucional na sociedade brasileira, por meio de políticas públicas desproporcionaise tratamento diferenciado entre negros e brancos. Procurando investigar a percepção do assistente social acerca do racismo, preconceito, e da discriminação racial.
O racismo institucional pode ser percebido como o “Fracasso coletivo de uma organização para prover um serviço apropriado e profissional para as pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica”.
As quais podemos identificar através de comportamentos, atitudes, estereotipado em atos discriminatórios praticados contra pessoas, ou sujeitos coletivos, com base em suas identidades étnico-raciais.
A ausência da garantia do cumprimento dos direitos constitucionais, por parte de instituições sociais, legitima atos e práticas racistas individuais que encontram suporte e abrigo nas ações dessas instituições, potencializando esse tipo de preconceito presente em várias sociedades, inclusive na brasileira.
Dada a composição social estabelecida desde o Brasil Colônia, pode-se verificar a presença do racismo institucional na sociedade brasileira, que é eminentemente burocrática, em que o desenvolvimento econômico do Brasil, nos moldes de regime escravocrata, sendo identificado como a origem das hierarquias sociais ligadas ao pertencimento racial.
A partir daí constrói-se um modelo social permeado tanto de desigualdades econômicas quanto discriminação racial, legitimado pelo próprio Estado, ao longo dos tempos, o que constitui um entrave ao exercício pleno da cidadania para os negros.
O sistema capitalista modifica profundamente a dinâmica das relações sociais, mesmo quando se considera que a desigualdade entre as várias camadas é um fenômeno antigo. A forma que a pobreza assume nessa sociedade é radicalmente nova. Pela primeira