estética indígena

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Estética Indígena Uma grande parcela dos indígenas do Brasil, senão todos os povos, utilizam de seus próprios corpos para se expressarem culturalmente através de seus costumes englobando a estética indígena, podendo ser analisada como uma arte. Arte essa que reside assim na poética e o resultado, na política ideológica. Corpos pintados e corpus gráficos é uma relação de construção do processo operativo indígena que visa compreender os modos de formação de identidade como a constituição de uma unidade na visualidade pictórica. As pinturas corporais entre outras manifestações acompanham o homem desde tempos imemoriais e fazem parte da cultura brasileira mesmo antes da chegada de Cabral ao país.

As pinturas corporais: Mito da Origem das Pinturas
“É a história de Sini Kapukuia, o rei das lagartas que trouxe as pinturas. Uma moça, de resguardo, estava na roça. De tarde, Sini Kapukuia apareceu à sua frente, transformado em homem muito bonito. Ela quis saber como eram feitas as belíssimas pinturas de seu corpo. Ele respondeu que lá na tribo dele, eles só andavam com essa roupa e que iria lhe ensinar. Ficaram namorando.
Um dia levou-a no mato, mas ao subir na árvore de jenipapo, foi se transformando em lagarta. A moça levou um susto ao perceber que ele não era um homem verdadeiro e foi chamar seus irmãos, que flecharam e mataram Sini Kapukuia. Ele morreu como pessoa, se transformou e partiu, mas a capa do corpo dele ficou no chão e o povo ficou admirando e copiando aqueles lindos desenhos e belas cores. Foi assim que começaram a pintar”.
Pintura corporal
A pintura corporal é tão antiga quanto à própria humanidade. Ela foi adotada como forma de expressão sócio-cultural impregnada nos costumes, como o de tingir os cabelos e modificar o corpo em determinado momento da vida. A pintura corporal foi freqüentemente usada por homens e mulheres muito antes de qualquer outra forma de expressão gráfica, cuja primeira “tela” foi o corpo do homem primitivo.
Nas sociedades

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