saúde na aldeia Índia Vanuíre SP
Prof. Dr. Robson Rodrigues1,
Profa. Dra. Dulcelaine Nishikawa2,
Profa. Talita Catini3,
Profa. Letícia Ribeiro4,
Profa. Maria Laura Scarpa5
RESUMO
A proposta dessa comunicação está relacionada aos trabalhos de Educação Patrimonial que estamos desenvolvendo em Araraquara e região. Nossas experiências no âmbito educacional nos revelam a urgência de um trabalho que amplie o conhecimento de educadores e educandos sobre as culturas indígenas brasileiras. A realidade dos povos indígenas é algo distante para muitas pessoas. Esse distanciamento produz noções estereotipadas de um “índio genérico”, “do passado”, “isolado”, “em vias de extinção”, “aculturado”, ignorando assim a realidade indígena, que é diversa e contemporânea. Enquanto Grupo de Estudos em Educação Patrimonial, temos desenvolvido oficinas com o objetivo de tornar evidente essa diversidade. Escolhemos a arte gráfica indígena para estabelecer uma aproximação entre o universo educacional e a realidade destes povos, pois tanto o grafismo em objetos como a pintura corporal revelam sua forma de ordenar e expressar suas percepções do mundo e de si mesmos. Assim, elaboramos uma oficina de isogravura (xilogravura em isopor) para trabalhar a diversidade étnica, associando os grafismos indígenas e o modo como estes grupos se relacionam com o meio ambiente ao qual estão inseridos. Aproveitamos também para propor a reutilização de um material que seria considerado lixo (bandejas de isopor). Esta ação foi desenvolvida com públicos diversos que afirmam ter rompido com o paradigma generalizante, entretanto explicam que é difícil romper com ideias construídas ao longo dos anos escolares. Afirmam ainda a necessidade de ações educativas mais efetivas e a construção de materiais didáticos que tornem a compreensão da diversidade étnica e ambiental mais próxima da