EDUCA O INDIGENA
PAINÉIS
P AINEL 1
A QUESTÃO INDÍGENA
NA SALA DE AULA
Ana Vera Macedo
Rosani Moreira Leitão
Betty Mindlin
José Ribamar Bessa Freire
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• a procura de fontes de difícil acesso para aqueles povos;
• o planejamento cuidadoso;
• a utilização de metodologias pedagógicas modernas; • a preocupação em possibilitar comparações, criações, complementações e espaços para as mais diversas participações.
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trar cursos de formação para professores índios e também para professores não-índios que trabalham nas aldeias. Amapá, Maranhão e interior do estado de São Paulo têm sido os locais onde tenho atuado com maior freqüência.
A busca na concretização de alguns princípios tem pautado minha atuação nos diferentes cursos ligados à História e à Alfabetização.
Entre eles, os mais constantes, porque fundamentais, têm sido:
• o interesse em pesquisar e conhecer as etnias envolvidas com os cursos;
Para maior clareza na aplicação dos princípios anteriormente citados, exemplificarei, estabelecendo alguns recortes e apresentando dados extraídos de dois cursos de História para professores índios que ministrei nos anos de
1997 e 1999.2
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A infatigável luta pelos direitos indígenas, marcadamente a partir da década de 1970, resultou na consagração dos direitos constitucionais indígenas, trazendo em seu bojo aqueles que se referem à Educação Indígena.1 A Constituição Federal de 1988, a LDB, e a farta legislação que tem sido produzida estabelecendo parâmetros para que aqueles direitos assegurados se tornem realidade têm sido os norteadores de muitos dos cursos de formação de professores. Evidentemente, não podemos deixar de lembrar experiências bem-sucedidas, anteriores àquelas conquistas formais, como o trabalho realizado com os Tapirapé, como a formação de professores índios do alto Rio Negro e também a atuação da