O (a) aluno(a) indígena dentro da corrente reprodutivista

INTRODUÇÃO
Falar sobre as teorias reprodutivistas não é uma tarefa fácil, o texto vem tratar de assuntos que revelam a verdadeira intenção da escola baseada nas teorias da violência símbolica de Boudier e Passeron, a escola como aparelho ideológico do estado de Louis ALtusser e a teoria da escola dualista de Baudelot e Establet. Essas teorias colocam a escola como um lugar que separa que aliena e que reproduz a divisão de classe e que atende ao sistema capitalista.
O índio não sendo um consumidor permanente, está à margem dessa sociedade que sobrevive do processo de produção. Dessa forma ele é uma vítima da classe dominante sendo visto como o diferente e que não tem possibilidades de ascensão social, pois não fornece para eles (burgueses) força de trabalho e por isso é exercido sobre ele o poder da violência simbólica, seja ideológica ou repressiva.
A escola de acordo com as teorias que veremos transmite todos os valores da classe dominante negando os valores da classe dominada, ela educa os pobres financeiramente, pois lá eles continuarão sempre pobres e culturalmente porque a sua cultura será desvalorizada em prol da cultura dominante.
Na teoria dualista a escola é organiza em dois níveis básicos: primaria profissional (PP) os trabalhadores que executam e a Secundária Superior (SS) os trabalhadores que gerenciam. Crítica à divisão do trabalho, que reproduz na escola e nos locais de trabalho a mesma estrutura social, dividida em classes em que uns mandam e outros obedecem.

1-CORRENTE REPRODUTIVISTA E A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO SISTEMA DE ENSINO.
A educação no mundo capitalista assume o papel de reprodutora do sistema. A divisão de classes e consequentemente a divisão social do trabalho pelo modo de produção são as características do sistema capitalista, para Bourdiel e Passeron “a educação dentro da sociedade capitalista cumpre basicamente duas funções: reprodução cultural e reprodução das estruturas de classe”. Zem, 2007 p...
Sendo assim, a teoria