TEORIA CRÍTICA DA SOCIEDADE
No contexto do fim da primeira guerra mundial, a Alemanha vivia um encrudecimento do ódio. Nesse contexto surge a escola de Frankfurt. Ela reuniu em torno de si um círculo de filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista, que se uniram no fim da década de 20. Estes intelectuais cultivavam a conhecida Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas, entre outros. Esta corrente foi a responsável pela disseminação de expressões como ‘indústria cultural’ e ‘cultura de massa’. Teoria crítica da sociedade é uma abordagem teórica que, contrapondo-se à teoria tradicional, busca unir teoria e prática, ou seja, incorporar ao pensamento tradicional dos filósofos uma tensão com o presente. A teoria crítica da sociedade tem um início definido a partir de um ensaio-manifesto, publicado por Horkheimer. Neste sentido, a teoria crítica visa oferecer um comportamento crítico nos confrontos com a ciência e a cultura, apresentando uma proposta política de reorganização da sociedade, de modo a superar o que eles chamavam de "crise da razão". A teoria crítica trazida pela escola de Frankfurt se pauta no diagnóstico(descrição da análise) e no prognóstico ( busca de uma solução para o diagnóstico). Na visão dos integrantes da escola de Frankfurt a Alemanha encontrava-se na situação dicotomica de PROGRESSO X BARBARIE.
No contexto de formação da escola surge a obra “Dialética do Esclarecimento”. A dialética do esclarecimento realiza uma crítica ao modelo civilizacional resultante dos descaminhos do projeto iluminista. Os autores apontavam para o caráter regressivo, autodestrutivo do processo de esclarecimento. A própria atividade livre, livre