Estética de Plotino
Segundo Plotino, há presença do divino na multiplicidade dos fenônemos naturais.Para que haja uma confirmação devemos refletir sobre seu sentimento do belo, e questionar o motivo de algumas coisas atormentar-nos, enquanto outras são inspiradoras.Esse reconhecimento do belo, e o experimentar da sua sedução é como descobrir a afinidade (to symgenês) entre nossa alma e a forma das coisas, devido a um princípio universal que é o Noûs ou intelecto divino(primeira emanação do Um).
Esse Noûs contém arquetipos de tudo e se espalha na alma do mundo, inclusive nas almas individuais dos homens e formas individuais da natureza.Abaixo da alma, a luz do absoluto se enfraquece e some no obscuro da matéria, sendo assim o mal/feio.Tudo que é amórfico,e que deveria ter uma forma/figura é feio.Quando há privação do lógos(razão) e do eídos(forma),permanecendo afastado da razão divina é considerado feiura absoluta,e ainda também é feio o que não foi dominado pela figura e razão, a matéria que não aceita a forma.
No contexto a forma pode reunir multiplos e fazer uma união das mesmas, quando leva esta realidade a uma unidade o belo toma posse de qualquer coisa formado por essas partes semelhantes se equiparando a mesma beleza que ele dá ao conjunto.
Para Plotino nossa alma é divida entre a percepção e a intelecção,podendo fazer o sensível se impor ao inteligível, ou o inverso.A alma encontra-se em um dilema tentada a ceder ao mundo material e prazeres carnais, que desviam-na de sí mesma; por outro lado, ela tenta agarrar ao divino que habita e lhe permite elevar-se. Os homens podem descobrir o patrimônio espiritual escondido na alma, para que tornem concientes e conduza ao caminho da verdade.
Para seguir esse caminho o impulso mais forte que vem é da experiência do belo. A beleza no seu arquetipo no Noûs que retira o belo diretamente do Um, onde o belo é equivalente ao bem. Em sua essência o arquetipo ideal da forma, que define a beleza da